08 maio 2018

Em processo de "Follia" (Vídeo)

"Follia" é o nosso espetáculo em processo de construção.
Em março de 2018 iniciamos uma residência de criação artística e voluntariado, que durará um ano, no Hospital Psiquiátrico Portugal Ramalho aqui em Maceió.
Os encontros, o corpo que se afeta e o aprisionamento da loucura em nosso contexto são caminhos que nos impulsionam a construir esse espetáculo.


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4 comentários:

  1. Bruno vendo o seu vídeo, eu fiquei pensando de como olhamos para loucura como patologia. Lembre que uma vez eu falei em sintomas? Quais nossos sintomas de loucura que escondemos no pensamento? Quais os sintomas"movimentos e ações" que fazemos no cotidiano e são normalizados. O que nos assusta na "loucura" ou nos faz a determinar assim e liberdade em deixar suas ações falarem mais alto, tal qual o seu vídeo. Daí fiquei aqui pensando em como essas ações ou sintomas surgirem de forma "cotidiana" nas ações, não sei se criando dramaturgia=fala antes da ação depois deixando isso reverberar. Pq sei que a sociedade cria loucos e nos poda. Mas a patologia existe e ta aí, nós não a percebemos ou a enquadramos. E acho super necessário as pessoas OLHAREM pra isso. Eu tenho um primo que é esquizofrênico ele teve o primeiro surto quanto tinha 16 anos, até então era "normal". Eu escrevi primeiro eu TIVE. Doeu. Eu acho que e isso a gente não quer enxergar. Hoje ele ta aposentado. Não trabalha, e toma os remédios, numa cidade do interior. Minha mãe volta e meia fala so sofrimento da irmã de ter um filho assim. E fala que todos percebiam os sintomas. Mas ninguém falava. Entender a patologia e um lugar de tirar eles desse esquecimento, tratar essa patologia como uma "depressão" "vírus" não de forma banal mas na forma de inserir e tornar essas pessoas vivas novamente é um lugar pra vocês. Eu só ia escrever até o primeiro ponto. Porém veio tudo isso. Não sei se me fiz compreender qualquer coisa grita. Beijos

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  2. Bruno vendo o seu vídeo, eu fiquei pensando de como olhamos para loucura como patologia. Lembre que uma vez eu falei em sintomas? Quais nossos sintomas de loucura que escondemos no pensamento? Quais os sintomas"movimentos e ações" que fazemos no cotidiano e são normalizados. O que nos assusta na "loucura" ou nos faz a determinar assim e liberdade em deixar suas ações falarem mais alto, tal qual o seu vídeo. Daí fiquei aqui pensando em como essas ações ou sintomas surgirem de forma "cotidiana" nas ações, não sei se criando dramaturgia=fala antes da ação depois deixando isso reverberar. Pq sei que a sociedade cria loucos e nos poda. Mas a patologia existe e ta aí, nós não a percebemos ou a enquadramos. E acho super necessário as pessoas OLHAREM pra isso. Eu tenho um primo que é esquizofrênico ele teve o primeiro surto quanto tinha 16 anos, até então era "normal". Eu escrevi primeiro eu TIVE. Doeu. Eu acho que e isso a gente não quer enxergar. Hoje ele ta aposentado. Não trabalha, e toma os remédios, numa cidade do interior. Minha mãe volta e meia fala so sofrimento da irmã de ter um filho assim. E fala que todos percebiam os sintomas. Mas ninguém falava. Entender a patologia e um lugar de tirar eles desse esquecimento, tratar essa patologia como uma "depressão" "vírus" não de forma banal mas na forma de inserir e tornar essas pessoas vivas novamente é um lugar pra vocês. Eu só ia escrever até o primeiro ponto. Porém veio tudo isso. Não sei se me fiz compreender qualquer coisa grita. Beijos

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  3. Bruno vendo o seu vídeo, eu fiquei pensando de como olhamos para loucura como patologia. Lembre que uma vez eu falei em sintomas? Quais nossos sintomas de loucura que escondemos no pensamento? Quais os sintomas"movimentos e ações" que fazemos no cotidiano e são normalizados. O que nos assusta na "loucura" ou nos faz a determinar assim e liberdade em deixar suas ações falarem mais alto, tal qual o seu vídeo. Daí fiquei aqui pensando em como essas ações ou sintomas surgirem de forma "cotidiana" nas ações, não sei se criando dramaturgia=fala antes da ação depois deixando isso reverberar. Pq sei que a sociedade cria loucos e nos poda. Mas a patologia existe e ta aí, nós não a percebemos ou a enquadramos. E acho super necessário as pessoas OLHAREM pra isso. Eu tenho um primo que é esquizofrênico ele teve o primeiro surto quanto tinha 16 anos, até então era "normal". Eu escrevi primeiro eu TIVE. Doeu. Eu acho que e isso a gente não quer enxergar. Hoje ele ta aposentado. Não trabalha, e toma os remédios, numa cidade do interior. Minha mãe volta e meia fala so sofrimento da irmã de ter um filho assim. E fala que todos percebiam os sintomas. Mas ninguém falava. Entender a patologia e um lugar de tirar eles desse esquecimento, tratar essa patologia como uma "depressão" "vírus" não de forma banal mas na forma de inserir e tornar essas pessoas vivas novamente é um lugar pra vocês. Eu só ia escrever até o primeiro ponto. Porém veio tudo isso. Não sei se me fiz compreender qualquer coisa grita. Beijos

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  4. Poxa, lili! Te agradeço por compartilhar e lançar essas provocações. Refletino bastante isso e buscando caminhos.
    " Entender a patologia e um lugar de tirar eles desse esquecimento, tratar essa patologia como uma "depressão" "vírus" não de forma banal mas na forma de inserir e tornar essas pessoas vivas novamente é um lugar pra vocês."

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