Agora no mês de março o espetáculo “Volante” vai completar um ano de estreia.
De lá para cá muitas foram as descobertas, muitas formas de encontros, momentos de rejeição a construção, momentos de reencontro, momentos de abandono, momentos de renascimento.
Esse ano de 2016 o espetáculo retoma caminhos e parte em busca de novas descobertas e espaços.
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Montagem de Elton Nascimento a partir das fotos de David e Diego. |
Essa semana retornei a sala de ensaio. Ano passado foram salas/becos/praças de ensaio.
Comecei essa semana com os ensaios aqui em casa mesmo. Reorganizei o cronograma para manter o ritmo de ensaios e ensaiar praticamente todos os dias. Tive a presença e acompanhamento nessa primeira semana de Rayane Wise e Nivaldo Vasconcelos. Os ensaios ocorreram sem os músicos, pois era preciso tempo para a repetição e reconstrução das cenas. Ano passado tínhamos nossos ensaios conjuntos e ensaios separados para trabalhar com mais detalhes questões especificas do espetáculo.
Hoje, dia 11, aconteceu o nosso “ensaião”. Juntos na sala de ensaio, músicos e eu. Passamos um tempo afastados por conta de agendas e nossos últimos encontros e conversas virtuais eram para tratar de questões burocráticas, trocar informações e sugestões de referências musicais, visuais e escritas para o fortalecimento do espetáculo.
Hoje voltamos juntos a sala de ensaio!
O processo do espetáculo se deve bastante a música, pois foi construído com uma dramaturgia que diáloga com música, palavra e corpo. Esses dois músicos queridos, Elton Nascimento e Felipe de Alencar, foram meus grandes apoiadores dentro dessa sala de ensaio e exerceram um papel importante nos direcionamentos e dramaturgia de ator.
Recebemos hoje no ensaio Elaine Lima e David de Oliveira (Clowns de Quinta) e Diego Januário. Essas presenças foram muito importantes, devo a eles o registro fotográfico e o olhar crítico sobre a obra.
Elaine me trouxe muita segurança ao me apontar caminhos. Via em sua presença uma oportunidade de fortalecer pontos e dar mais atenção a outros.
Ao final do ensaio em conversa com Diego ele me trazia apontamentos muito importantes, visto que ele é de Dança Licenciatura e traz uma visão diferente para o corpo na cena. David seguiu registrando em fotografias o que por ali visualizava.Faltou energia e eles carinhosamente cederam as lanternas dos celulares para que o ensaio prosseguisse.
Eu agradeço imensamente a disponibilidade e olhares atentos sobre o espetáculo. Grato pela luz que nos trouxeram!
Terminamos o ensaio empolgados. Dava pra sentir a vontade que se reascendia em nosso peito. É tão bom quando isso acontece, porque na maioria das vezes eu me cobro tanto que acabo não enxergando as coisas boas que acontecem, imagino que eu esteja aprendendo a me perdoar e deixar as coisas fluírem com mais leveza. Como é bom!
A sala de ensaio (casa de ensaio, no meu caso na maior parte da semana) é muito importante. Voltar a ela é uma oportunidade de amadurecer a obra. A repetição, o reencontro com a música, a criação de novas músicas, a inserção dos conhecimentos adquiridos com Tiche Viana (Barracão Teatro) na Oficina “O Ator e a Máscara” se fez muito presente nesse repertório corporal que se permite redescobrir.
Os ensaios, as trocas, as visitas de amigxs continuarão. “Volante” volta a fazer suas primeiras apresentações de 2016 agora no mês de abril, mas as informações eu passo mais adiante.
Agora eu quero mais é buscar esse encontro com as novas possibilidades, novos olhares e novas experiências.
Sigamos meninos! Que a estrada é longa e divertida quando se está em boa companhia.
Gratidão!
Abaixo um registro de David de Oliveira e Diego Januário
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