Há
de ficar mais forte a vida a cada novo encontro.
Difícil não se deixar tocar pelo olhar do outro e as historias que ele
carrega.
Esse
Circuito SESC de Artes foi assim… Jornada de descobertas e
reinvenções.
Não
vou esquecer Limoeiro de Anadia, a pimenta caseira no restaurante na
beira da estrada, as cores da casa, o sol forte, o vento forte, as
senhoras e os senhores nas portas, a praça com aquele anfiteatro, o
palco gigante, os caminhos de Jackson…
Não
vou esquecer Lagoa da Canoa, ares de música, chão de silêncios e
sons, terra que nos deu Hermeto Pascoal, casa de cultura cheia de
obras dos artistas locais, a pracinha da igreja, o bêbado cantando e
agitando a galera bem no meio da peça, nós pela tarde procurando a
lagoa e a canoa dentro da cidade, os burrinhos do lado da lagoa,
lagoa bonita, não vimos a canoa, tinha trilho de trem e uma estação
abandonada. Lagoa da canoa foi terra que Kaw me trouxe doce de leite
embrulhado em papel de presente.
Vou
guardar no peito Teotônio Vilela, suas ruas cheias de ciclistas,
suas pessoas que nos saúdam com bom dia e sorriso no rosto.
Vou
ser grato a Feliz Deserto, não irei esquecê-lo. Uma terra que já
traz a felicidade no nome com seu rio quieto no meio da cidade, com
sua juventude linda e cheia de arte e sua pracinha do padre Ciço
cheia de gente pelos lados...
Vou
sonhar mais uma vez com o nascer e o pôr do sol em Piaçabuçu e seu
rio que abençoa e que corre resistente por esse país. Vou lembrar
dos artistas locais com a força que eles trazem, com a esperança
que eles transbordam.
Vou
querer encontrar de novo e sempre quando puder Jurandir, Arnauld Kaw,
Jefferson, Jonathan e Glauco, porque a música e a dança que eles
trazem me cura, me deixa forte nessa vida.
Vou
ser feliz cada vez que lembrar das obras de Jackson Lima por ver em
sua arte e em sua vida uma poesia de amor para o mundo.
Eu
vou ter mais fé na vida e na caminhada, eu me prometo que vou,
porque essa jornada me fez entender que nesse mundo a gente ainda
encontra calor no abraço do outro e que seguir junto é bem melhor,
nos deixa mais forte…
Vou
ser grato todos os dias a Magnun Angelo por sua competência,
sensibilidade e cuidado. Por tudo que ele tem nos oportunizado
aprender ao longo desse ano. Magnun esse ano foi mais bonito para nós
e você é parte dessa boniteza.
Ser
grato a Magnun é também ser grato ao SESC AL, a Fabrício Barros, A
Adriana e a toda equipe da CARC, porque são comprometidos e
competentes no que se propõem a fazer.
Vou
ser grato a Rayane Wise a cada novo dia por todo aprendizado que
vamos tendo juntos nessa jornada.
Vou
ser grato a Nivaldo Vasconcelos pelo cuidado e carinho com que fez o
material grafico para divulgação e o vídeo “Sobre Volante”.
Vou
ser grato a Felipe de Alencar e Elton Nascimento por essa
oportunidade de aprender com eles e partilhar continuamente
inquietações e descobertas. Que a música de vocês seja uma ponte
que indique caminhos para a felicidade.
Vou
ser grato aos rapazes da luz e do som(Serginho, Lucivaldo, Jânio e
Manu) por serem tão entregues em seu trabalho.
É
muita gratidão no peito e não pense que é exagero não. Quem sabe
um pouco dessa caminhada eve imaginar o quanto é importante essa
oportunidade e como cada passo que a gente vai dando vai abrindo o
caminhado.
Meu
coração está muito cheio de amor, porque foi isso que recebi em
cada canto. Esse circuito renova as forças, mostra aonde a gente
está, aonde a gente pode ir e o quanto isso nos modifica.
Aprendi.
Aprendi muito!
Deixo
um abraço, um sorriso e beijo de gratidão.
Até
a próxima!
Bruno Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário