12 novembro 2016

Gratidão, Feliz Deserto!

Sempre quis conhecer Feliz Deserto. 
Primeiro que só pelo nome eu moraria na cidade.
Segundo, por que uma amiga de trabalho vem de lá e sempre me conta histórias bonitas dessa terra.
Feliz Deserto... Deve ser bonito se apresentar dizendo que veio desse lugar.
Quem nasce me Feliz Deserto é o quê? Feliz? Deserto? Não não. É Feliz-Desertense.
Chegamos ao meio dia e fomos almoçar num restaurante na entrada da cidade.
Ficamos esperando montar o som e a luz, enquanto conversávamos entre nós. 
Tirei umas horinhas para passear pela cidade. Sempre faço isso pra sentir o movimento, o jeito das pessoas, o ritmo da cidade. Conheci uma pracinha que tinha uma estátua do padre Cícero no meio. Muito comum nas cidades do inteiro aqui em Alagoas ter uma praça em homenagem ao padre Ciço.
Tem um rio que corta a cidade no meio.
Tem uma praça em construção, que deve ser chamada de a praça da igreja, pois no meio dela está a igreja mais antiga da cidade. 
As pessoas ficam observando a presença da gente. É que todo mundo deve se conhecer por aqui e percebem quando outras presenças entram ou modificam o ritmo do lugar.
Gostei muito de Feliz Deserto.
As ruas são calmas, pessoas nas portas das casas sentadas nas calçadas, senhores tomando cachaça e ouvindo Zezé di Camargo e Luciano.
A noite foi chegando e estaríamos contando com o apoio da Ong Olha o Chico! Que cuidaram de divulgar e realizar um sarau com os talentos da escola que nos recebeu.
Começou o circuito por volta das 19:30min. 








Salão da escola cheio. Olhares atentos. Crianças espalhadas pelo salão.
Jurandir Bozo e sua banda deram um show com seu espetáculo Pros Pés! Trazem a plateia para dentro do espetáculo com suas referências vindas da nossa cultura. 
Na entrada da Escola Jackson Lima nos hipnotizava com suas obras. Que coisa linda esse trabalho dele... Quanto mais olho mais me apaixono.






No final os estudantes da escola começaram o sarau e cada um inscrito ia à frente
cantar pelo menos duas músicas escolhidas por eles mesmos. Foi bonito de ver aquela galera toda se expressando e agitando o salão. Que momento bom foi esse!
Voltamos para dormir em Coruripe. Estamos aqui agora em alguns minutos seguiremos para a última apresentação do Circuito SESC das Artes em Piaçabuçu.  
Coração aperta e se enche de gratidão por essa jornada.
Feliz Deserto vai me deixar saudades. 
Sua gente feliz me fez acreditar na força e no amor existente dentro de um sorriso. 
Plantei a Árvore da Felicidade num canteiro perto das hortelãs. Que cresça muito mais justiça social e igualdade dentro da cidade e que o ser Feliz que já está no nome dela se torne cada dia mais forte.



Quero agradecer a cidade pela recepção, pelo forró dançado, pela troca que houve ao conhecer os artistas da escola, pelos abraços que são tão necessários nessa caminhada, pelo sorriso aberto e o coração sincero a receber um pouco da nossa história.
Feliz Deserto é terra de gente que se deixar tocar no encontro.
Nossa gratidão!

Nenhum comentário:

Postar um comentário