Esses afetos me afetaram, é fato. Respirei arte, me inspirei de criatividade, bebi dos saberes populares. Fui contagiada por sorrisos, conversas, danças, brincadeiras e bordões.
Foi uma semana em que a escrita da crítica sobre arte não veio só como registro, o que é fundamental, mas também como um intercâmbio com o público e os artistas, mostrando opiniões a fim de gerar discussões sobre a obra, mostrando linhas de pensamentos de forma analítica, mas buscando uma linguagem comum, para assim trazer uma reflexão aos artistas sobre seu trabalho e mostrar uma outra leitura do espetáculo ao público.
Ampliei o olhar, exercitei a escuta que agora está mais aguçada. Me permiti aprender e ser atravessada por estados e coisas. Me permiti ser atravessada pelo encontro. E agora sou outra e me gosto mais. Estou imersa na presentificação das possibilidades, estou aberta a oportunidades, estou aberta ao universo. Quero sempre ser outras a buscar os encontros da vida como ser volante que sou, como @coletivovolanteteatro que somos.
Agradeço ao que tenho, ao que experienciei e a tudo que ainda está por vir.
Rayane Góes
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