"Para
o primeiro episódio pensei muito no espaço. Tinha que falar desta relação entre
palco e tela. Imaginei uma caixa preta, escura e insondável, se iluminando
raramente para o monólogo da faca.
Comecei a trabalhar com o pensamento do espectador de uma cena teatral, para
onde meus olhos e ouvidos eram atraídos pelo texto? E me deixei guiar captando
som e imagem no mesmo dispositivo, desrespeitando os limites da aproximação ou
a cautela para preservar a imagem (objeto tão vítima de fetiches), a
aproximação gera distorções sonoras, variações de textura, acidentes
incontroláveis.
Minha busca era diferente ali, buscava o que era tangível naquele diálogo, palpável a ponto de ser captado pela máquina(câmera), acontecendo num átimo e encontrando sua forma, eis o corpo..."
Minha busca era diferente ali, buscava o que era tangível naquele diálogo, palpável a ponto de ser captado pela máquina(câmera), acontecendo num átimo e encontrando sua forma, eis o corpo..."
Nivaldo Vasconcelos
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