11 novembro 2019

Revista #Textão nº8!

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  O RISO POLÍTICO

Em março deste ano, Maceió sediou um evento pioneiro para a arte e a cultura locais: o F.E.M.E. – Festival de Mulheres Engraçadas. Idealizado por Wanderlândia Melo e organizado pelo grupo Clowns de Quinta, esse foi o primeiro festival de teatro com recorte de gênero realizado no estado.  

     Foi a partir do mote das mulheres engraçadas que esta oitava edição da revista #Textão se estruturou. 

Aqui, a leitora e o leitor encontrarão a cobertura crítica do F.E.M.E., realizada pelo olhar do coletivo Filé de Críticas, composto por Bruno Alves, Jocianny Carvalho e Lili Lucca. Além disso, os/as leitores/as desta edição poderão ver o festival pela perspectiva do afeto, conforme explicou Wanderlândia Melo, pois aqui estão reproduzidos todos os “afetos grafados” — que são cartas, bilhetes, desenhos, relatos e poemas através dos quais algumas pessoas convidadas expressaram suas opiniões e impressões a respeito dos espetáculos apresentados no F.E.M.E. 

(Para ler a Revista #Textão nº8 clique AQUI!)



Mas essas mulheres engraçadas são muitas, e são muitas as faces: na seção reservada às #Experiências, Ester Monteiro, a Palhaça Tapioca, fala sobre sua relação com a palhaçaria feminina, enquanto Aline Marques reflete sobre sua trajetória na bufonaria. Já em #PovoDeCênicas, Laili Flórez e Larissa Uerba fazem um relato dos passos e percalços do grupo Nariz de Cogumelo (BA) dentro desse universo do humor protagonizado por mulheres, além compartilharem conosco o seu empenho na realização do festival Hein?!ComTraço. Seja no nível dos relatos pessoais ou de grupo, uma constante nesses textos é a luta dessas mulheres pela conquista de voz e espaço no humor, um ambiente ainda majoritariamente masculino e machista. Mas elas resistem e se impõem através do riso — e esse riso delas é (e sempre será) um riso político. 

E por falar em política, a seção #Artigo traz uma importantíssima reflexão de Vanessa Rosa, do grupo Terreiros do Riso (SP), acerca da relação do povo negro e do povo indígena com a palhaçaria no Brasil, passando por discussões que abordam o racismo, mas, principalmente, formas de resistência frente a essas opressões por meio da arte.   

Mas não é apenas de mulheres engraçadas que esta edição é composta. Temos uma #Crítica de Pedro Braga sobre Medusa ao reverso, de Kamilla Mesquita, e a #CoberturaCrítica da Aldeia Palco Giratório, mostra de artes do Sesc que ocorreu em maio, e sobre a qual escreveram Felipe Benicio, Joelma Ferreira e Lili Lucca. 

E ainda no campo das #Experiências, Rayane Góes, do Coletivo Volante, e Wallace Puosso, do Teatro D’Aldeia (SP), contam como foi participar da VIII Residência Iberescena, promovida pelo grupo Contraelviento Teatro, do Equador. Aproveitamos a ocasião dessa residência para apresentar ao público leitor brasileiro o trabalho de pesquisa desenvolvido por esse grupo equatoriano que já está em atividade há quase duas décadas. Para tanto, fazem parte desta edição o manifesto do Contraelviento Teatro, bem como dois artigos Patricio Vallejo Aristizábal, que é diretor e membro-fundador do grupo. 

Na #Galeria desta edição, publicamos alguns dos hilariantes momentos da oficina de bufão, ministrada por Luciana Viacava durante o F.E.M.E., que foram registrados por Benita Rodrigues; o espetáculo Medusa ao reverso pelo olhar de Jadir Pereira; e as divertidíssimas fotomontagens de Nivaldo Vasconcelos para a palhaça Jacobine, de Rayane Góes.   

Por fim, na seção #Verbo, temo a alegria de publicar os poemas de Ísis Florescer, única poeta alagoana a integrar A resistência dos vaga-lumes: antologia brasileira escrita por LGBTQs (Editora Nós, 2019).

Nós, da #Textão, desejamos a todas e a todos vocês uma excelente leitura.      

Felipe Benicio
Outubro, 2019 

07 novembro 2019

Lançamento da Revista #Textão nº8 dia 11/11!


 No próximo dia 11 de novembro estaremos lançando a Revista #Textão nº8!
  #Textão é uma revista digital colaborativa feita para falar sobre Artes Cênicas!

   Aguarde!!!




03 novembro 2019

Chegou ao fim a 5º edição do Festal!

  Em outubro o 5º Festal realizou a sua última etapa de circulação pela cidade.

  Foram cinco comunidades: Cidade Sorriso, Garça Torta, Vergel do Lago, Bom Parto e Centro.

  Dez espetáculos selecionados e cinco oficinas em edital oficial, além de espetáculos e oficinas voluntárias realizadas por artistas das comunidades visitadas.

  Somos felizes por sermos parte dessa construção coletiva.

  O Festival de Artes Cênicas de Alagoas é um festival organizado e criado por artistas alagoanos. Chega a sua quinta edição ampliando os diálogos com a cidade e democratizando o acesso a nossa produção.

  Confira a matéria realizada por Victor Lima para o Jornal Gazeta de Alagoas. Clicando aqui!

  Veja abaixo fotos dos espaços visitados!

  Viva o Festal!

Fotos da equipe de fotografia: 
@amandamoa 
@benita.photo 
@jadirp e 
@xandasouzam