31 janeiro 2019

Festal 2019 sendo construído...

Hoje tivemos mais um encontro com parte dos integrantes do Grupo Gestor do @festal2019 



Acompanhe o blog do FESTAL e fique por dentro dos próximos encontros de construção do festival.

O Festival de Artes Cênicas de Alagoas foi contemplado com o edital Algás Social da @algasalagoas 


Abaixo registros de Bárbara Lustoza: 










29 janeiro 2019

Festal 2019 Contemplado com o Edital Algás Social

Hoje foi dia de reunião com os projetos selecionados pelo edital Algás Social da @algasalagoas 

O @festal2019 é um dos projetos selecionados.


O Festival de Artes Cênicas de Alagoas - Festal é organizado e gerido por quatorze grupos que compõem a Rede de Artes Cênicas de Alagoas.

Venha construir conosco essa quinta edição!

Nossos agradecimentos a @algasalagoas  por acreditar nesse projeto coletivo!


Fotos: Assessoria Algás


26 janeiro 2019

Festal 2019 vem vindo!

Parte do Grupo Gestor do Festival de Artes Cênicas de Alagoas _ @festal2019 já está se reunindo para pensar a quinta edição do Festal.




#Alagoas 
#Maceio 
#Festal2019
#ArtesCenicas

19 janeiro 2019

Revista #Textão - nº 7 (Ano 2)






Acesse a revista #Textão nº7  
clicando -> AQUI!

DIAGRAMAÇÃO:
Bruno Alves e Nivaldo Vasconcelos

REVISÃO: 
Felipe Benício

EDITORES: 
Bruno Alves, 
Rayane Góes e 
Nivaldo Vasconcelos

Realização:
Coletivo Volante de Teatro

Editorial

 2018 nos deixou muitas marcas. Algumas positivas e outras que ainda vão demorar a curar.

 Nesta edição e no ano II da revista, queremos celebrar aquilo que nos cura e fortalece. Celebrar essa arte que tanto nos alimenta.

 Passaram-se alguns meses desde a última edição dessa revista. Foi preciso tempo para se reorganizar, se fortalecer e recomeçar.

 Não têm sido tempos bons, para nós artistas, esses últimos anos. É crescente a onda que vem na nossa direção, acusando-nos mesmo à distância, sob a proteção de suas telas, pois, na sua grande maioria, ela é formada por pessoas que nunca estiveram perto de nós e, se estiveram, não foi de maneira verdadeira. Tudo bem que existem as pessoas ingênuas, que são enganadas pela onda que a tudo quer arrastar.

 A onda invadiu as nossas ruas, televisões, redes sociais, teatros, museus e até mesmo a nossa família. O primeiro dia do ano tinha cheiro de ressaca do mar.

 Começamos o ano com a concretização da ameaça de extinção do Ministério da Cultura e a continuidade de censuras que se espalham pelo país.

 Aqui em Alagoas tivemos a exoneração da antiga secretária de cultura que nunca nos representou.

 Mas em meio a ondas rosas e azuis, queremos pintar um arco-íris.

 É sobre resistir que queremos contar um pouco nessas páginas. Resistência das mais variadas maneiras.

 É também sobre esse eterno recomeço que a gente vive. A não linearidade da vida e esses fragmentos que vivemos não determinam a nossa existência e nos dão a esperança e a certeza de que nada é permanente.

 Respiremos e juntes resistiremos.

 Resistiremos como o antipalhaço de Jeff Vasques, fazendo da nossa arte um manifesto anárquico, louco, sábio, crítico, poético, trágico; reinventando o fluxo como fez a CIA do Chapéu; dançando como a CIA de Teatro e Dança Aiê Orum, que dança o pertencimento e, com sua dança, combate o racismo e toda forma de discriminação; lutando como uma palhaça, como fazem as organizadoras do Festival de Mulheres Engraçadas de Maceió – FEME;  buscando forças para amar e fazer da arte a nossa vida ou da própria vida a sua arte, como Dayane Telles, de Arapiraca; teremos cuidado e atenção para rever os passos, os lugares ou mesmo as escritas, como fez o nosso revisor, Felipe Benicio, com essa edição; criticaremos o que fazemos e o que fazem de nós como se propõe o Coletivo Filé de Críticas, coordenado por Lili Lucca e Jocianny Carvalho, com o qual colaboro, e que foi responsável, junto ao Coletivo Volante de Teatro, pela mobilização para esse apanhado crítico dos espetáculos que aconteceram no Festival de Artes Cênicas de Alagoas — FESTAL, em outubro, e na Aldeia SESC Arapiraca, em setembro.

 E, por falar em Festal, essa edição é também para celebrar a quarta edição desse festival colaborativo, organizado e gerido pela Rede de Artes Cênicas de Alagoas, composta por quatorze grupos e artistas alagoanos.

 Em 2018, o Festal aconteceu no período pós-primeiro turno das eleições. Choramos juntes muitas vezes pela falta de empatia que se alastrou sobre as pessoas no nosso país e nos nossos ciclos de amizade, mas também celebramos a força da nossa coletividade por estarmos juntes construindo o festival.

 A gente acredita na força de estar junte. A gente escolheu estar junte.

 Dançamos, cantamos, fizemos cirandas no meio da poeira para não esquecer quem somos e, principalmente, para entender que de mãos dadas nada irá nos deter, nenhuma onda.

 Agora a ciranda se completa com cada pessoa que se dispôs a escrever para essa edição e com você, que agora nos dá a sua mão e dedica um pouco do seu tempo para ler esses afetos compartilhados. É bom ter vocês por perto! Não soltemos nossas mãos. Nossa ciranda é forte e nós não estamos sozinhes.

 Juntes nós somos um oceano imenso de força e transformação.

Bruno Alves

15 janeiro 2019

Campanha do Coletivo Identidade Alagoana

O Coletivo Identidade Alagoana realiza aqui em Alagoas um trabalho de incentivo, fomento e valorização da nossa cultura.

Agora é a nossa hora de ajudá-los a passar por essa fase.
Contribua!

Link para contribuir:


Abaixo o texto publicado na página oficial do Coletivo:

"Nosso ciclo no local que chamamos de Sede, desde 2016, se encerra no mês de fevereiro. Os caminhos nos levam a outros rumos, mas sempre continuando o trabalho com a cultura.
Aqui foram produzidos eventos, músicas, poesias, shows, além de ser local de encontros para criação e ensaio, utilizado por vários artistas e grupos.
Infelizmente, devido a uma falha de comunicação, adquirimos uma dívida total de R$ 5000,00 entre IPTU, Manutenção e despesas com o CNPJ do coletivo.
Pretendemos realizar uma série de ações com o objetivo de arrecadar esse montante, ou pelo menos a maior parte dele.
Entre essas ações, decidimos por pedir uma contribuição, principalmente a quem passou pelo espaço e teve oportunidade de presenciar as atividades que lá foram realizadas, e a todos e todas que acompanham o trabalho do Identidade, e que podem nos ajudar a manter nossa atuação em 2019 sem maiores dificuldades. Qualquer ajuda é bem vinda."

12 janeiro 2019

FESTAL: Entrevistas da Exposição Fios da Memória.

Em sua quarta edição em 2018, o Festival de Artes Cênicas de Alagoas - FESTAL, realizou a exposição "Fios da Memória".
Para quem não pode ir ao Museu Théo Brandão durante o mês de outubro, dá para conferir uma parte da exposição que foi composta por entrevistas que estão disponíveis no canal do festival.


Esse ano teremos a 5º edição do FESTAL, contemplada pelo terceiro ano com o Prêmio Algás Social.
Clica no link e conhece um pouco da história das nossas Artes Cênicas através do depoimento de alguns de nossos artistas.


02 janeiro 2019

Extinção do MinC


O Ministério da Cultura está oficialmente extinto.


Vivemos nos últimos anos uma precarização do MinC e uma série de ações que visavam o desmonte do ministério e do fazer artístico em nosso país.
Somos um país de uma imensa diversidade cultural. Estamos espalhados pelos cantos desse país. Fazemos de nossos lugares o nosso espaço de criação e difusão da nossa cultura.
Perder um espaço como esse, que pensa exclusivamente formas de fomentar e difundir o fazer e os saberes culturais, é para nós um momento de luto.
Perdem os artistas, Mestres e perde também o público que pode ter acesso a muita coisa que é criada nos outros estados do país e em seu próprio estado.
Tivemos avanços, tivemos retrocessos, tinha muito o que melhorar... Estávamos numa constante busca pelo entendimento e valorização da arte e da profissão do artista.
Ficam perguntas:
A quem interessa essa extinção?
Por que valorizar e buscar formas de expandir a produção cultural não interessa?
Sabemos e desde muito tempo nos é dito que a cultura reflete questões do nosso tempo e espaço e é ela também que nos faz lembrar quem somos, quem fomos e como poderíamos ser.
Nós artistas, e os que vieram antes de nós, vamos crescendo em um espaço de constante ameaça a nossa profissão, vamos nos refazendo, vamos ressurgindo das cinzas que nos lançam. Não será fácil, talvez nunca tenha sido. O que acontece é que vamos vendo se concretizar as ameaças e a efetivação da desvalorização da nossa identidade.
Que tenhamos força para enfrentar toda a barbárie.