20 outubro 2015

"AmeriAfroContos Volantes" Aldeia Wassu Cocal (1º Etapa de Imersão)

O projeto “AMERIAFROCONTOS VOLANTES CHAMAM PRA RODA: A ORALIDADE DE QUEM DOMINA PELA VONTADE DE APRENDER DE QUEM RESPEITA foi aprovado pelo Programa de Iniciação Artística - PROINART da UFAL e teve sua primeira vivência na Aldeia Wassu Cocal na cidade de Joaquim Gomes (AL) durante os dias 16, 17 e 18 de outubro.



Professor Toni Edson (nosso orientador), Rayane Wise, Rozebel Tenório, Selma Santos, Wesley Felipe, Cleci Nascimento e eu seguimos viagem na sexta(16) com a mala cheia da vontade de aprender com a comunidade.
Lugar bonito aquele.
Fomos recebidos e hospedados por dona Rosineide, pedagoga e mobilizadora da comunidade, com seu esposa seu Gonga e suas netas Iasanã e Iaponira. Uma casa cercada de natureza, acolhedora e cheia de carinho e afeto.
Nossas oficinas aconteceram em duas escolas indígenas presentes na comunidade e como foi bonito ver uma educação voltada para a valorização da identidade e do pertencimento. Que coisa linda ver essas crianças crescendo tendo a cultura respeitada.
Apresentei o espetáculo “VOLANTE” na manhã do sábado(17) na comunidade da Jereba e às 17h na comunidade da Pedrinha.

Espetáculo "Volante"

No final da apresentação de sábado na Escola Estadual Indígena José Máximo de Oliveira tivemos uma surpresa. O professor Toni e a equipe já haviam feitos jogos teatrais e contação de histórias antes do espetáculo e logo assim que acabou a peça as crianças pegaram seus chocalhos e dançaram Toré para nós. Foi um momento de muita riqueza ver aquelas crianças dançando e cantando o pertencimento e ao mesmo tempo respondendo a nossa roda de histórias compartilhadas.

Roda de Toré

No horário da tarde a oficina aconteceu na comunidade da Pedrinha na Escola Estadual Indígena Manoel Honório da Silva um pouco mais distante de onde estávamos pela manhã. A oficina foi fluindo e no final da tarde iniciei no terreiro a apresentação de “Volante”.
Tudo ao redor era verde.
A luz do dia ia baixando indicando também o fim do espetáculo.
Tinha vento, tinha terra nos pés e um verde que a vista não alcançava o fim.
Havia cansaço pela intensidade vivida naquele dia, mas a força do encontro dava coragem de seguir.

O projeto segue e retornamos a Aldeia Wassul Cocal em novembro.

Abraços,
Bruno Alves

Registro Fotográfico:




























14 outubro 2015

Diálogos "Texto Ex Machina" por Bruno Alves

“Volante” é coisa mutável e que se desloca facilmente!
Virar a máquina e começar a descobrir outra possibilidade de criação dentro do contexto de “Texto Ex Machina” foi uma experiência enriquecedora.
Não costumo fotografar as coisas. Eu vivo as experiências e não tenho na maioria das vezes uma foto para lembrar aqueles momentos.
Morria de medo de encarar a máquina e se permitir vivenciar a construção de uma história através de uma lente, mas a “con-vivência” faz isso. Vou aprendendo a apreciar e a entender as possibilidades de diálogos que ela pode trazer.

tempo de usar as mãos e vencer os fantasmas

Nivaldo escolheu o texto e falou que queria atuar. No inicio pensei que fosse brincadeira, porém a coisa foi ficando séria e quando vimos já era hora de se permitir.
Isso me desbloqueou em muitas coisas, principalmente no que diz respeito a experienciar e se permitir brincar de fazer pra valer.
Quando iniciamos a gravação existia um receio singelo “encolhido no canto da parede” de ambas as partes. Era a nossa primeira vez! Moramos na mesma casa e era como se estivéssemos nos conhecendo naquele momento.
Eu tinha que entender o que eu queria da leitura de Nivaldo. Eu tinha principalmente de me entender com a câmera. Pela primeira vez eu não a esqueci, pois geralmente eu esqueço o monitor da máquina e assisto a cena do jeito que eu quero. É que meu olhar foi educado para o teatro e lá a gente vê o todo acontecendo e direciona o olhar para onde nos chama atenção. Entender que com a câmera não seria muito diferente me ajudou a imaginar que eu assistia a peça e com a ajuda dela ia vendo no enquadramento aquilo que me chamava para perto.

Nivaldo foi um ator disciplina com o texto e trouxe muitas propostas com o corpo para a construção, difícil mesmo era perder o controle da situação, coisa normal quando se é acostumado a estar por trás da câmera, porém eu fui assumindo aquele lugar que eu me permitia e fomos abrindo espaços para essa inversão. Entender o momento de inversão foi fundamental para que assumíssemos o desafio de fazer algo diferente de nossas experiências anteriores. Era questão de generosidade e de viver o lado do outro naqueles instantes.
Eu fiquei com muita vontade de gravar mais, para minha surpresa. Era como quando você se apaixona a primeira vista, mas no meu caso eu perdi a conta das vistas, porque foi preciso chegar esse momento para dizer que é possível e que é permitido por que nós nos permitimos.
Vamos seguindo com as próximas experiências, porque mudar o jogo e buscar outros caminhos é sempre necessário.



Bruno Alves

Assista ao Episódio VII clicando no link:


10 outubro 2015

Diálogos "Texto Ex Machina" por Nivaldo Vasconcelos


Nivaldo Vasconcelos diretor, fotógrafo e montador da Websérie Texto Ex Machina nos fala sobre a inversão de papéis do episódio VII.
Confere!


EPISÓDIO VII 
(Especial: A MACHINA VIROU)

Texto: Macbeth, de Shakespeare
Leitura: Nivaldo Vasconcelos

Direção e Fotografia: Bruno Alves
Montagem: Nivaldo Vasconcelos

Uma realização:
Coletivo Volante

 Assista clicando aqui:

08 outubro 2015

Texto Ex Machina - Episódio VII

Assista ao episódio VII de Texto Ex Machina!
EPISÓDIO VII 
(Especial: A MACHINA VIROU)

Texto: Macbeth, de Shakespeare
Leitura: Nivaldo Vasconcelos

Direção e Fotografia: Bruno Alves
Montagem: Nivaldo Vasconcelos

Uma realização:
Coletivo Volante

Clicando aqui:



07 outubro 2015

Teaser Episódio VII "Texto Ex Machina"

Assista ao teaser do episódio VII!
No ar amanhã, 08-10, às 20h na página do Coletivo Volante.

https://www.facebook.com/coletivovolante/videos/1035638419809126/




"Texto Ex Machina" A Máquina Virou!

A máquina virou!



“Texto Ex Machina” chega ao seu episódio VII e desafia a nós que nos permitimos brincar com as palavras e imagens.
O jogo virou!
Agora é hora de inverter os papéis e criar possibilidades de diálogos entre quem constrói uma dramaturgia para as telas e quem a constrói para um palco.
O texto escolhido para esse episódio quebra e vira a mesa da proposta dos textos inéditos e de dramaturgos do nosso tempo. Voltamos a William Shakespeare, porque revisitar o “passado” se faz necessário nesse caminho a se trilhar.
O cenário continua sendo o mesmo: a nossa casa.
Os recursos são os que por aqui existem e possibilitam experienciar uma construção com lanternas e luzes de vela.
O dramaturgo vira diretor e fotógrafo. 
O diretor e fotógrafo da série agora vive a experiência de estar diante da máquina buscando um diálogo e uma reconstrução poética, maldita e volante como todos nós!


EPISÓDIO VII 
(Especial: A MACHINA VIROU)
Texto: Macbeth, de Shakespeare
Leitura: Nivaldo Vasconcelos
Direção e Fotografia: Bruno Alves
Montagem: Nivaldo Vasconcelos
Uma realização:
Coletivo Volante
Estúdio Atroá

Assista aqui: