30 julho 2015

"Texto Ex Machina" 2º Episódio

Assista ao segundo episódio de TEXTO EX MACHINA, uma websérie que pretende explorar e buscar relações entre o texto teatral e a linguagem audiovisual
Assistam em HD!
Texto - As Ruínas (trecho) de Bruno Alves
Leitura - Louryne Simões, Ígor Rozza e Jadir Pereira
Direção, fotografia e montagem - Nivaldo Vasconcelos
Assistência: Matheus Nobre e Bruno Alves
REALIZAÇÃO
Coletivo Volante
Estúdio Atroá



Assista clicando no link:
https://www.facebook.com/coletivovolante/videos/999674193405549/







28 julho 2015

Espetáculo Volante no Colégio Autêntico


Cheguei a 12º apresentação de Volante.
Aqui no blog essa é a postagem de número 60!!
Muita alegria e emoção em estar com os estudantes do Colégio Autêntico.
Passamos um bom tempo conversando num bate papo com perguntas e inquietações sobre o espetáculo.
Agradeço o carinho e receptividade.
Vivenciei uma manhã e tarde cheias de afetos.
Gratidão ao amigo/artista/professor Gyl Alcântara pelas portas e coração aberto. 
Seus alunos (as) são reflexo de sua paixão pelo que faz!
Não esquecerei o dia de hoje!
 Beijos
Bruno
Registro volantes de Gyl Alcântara.

Gyl Alcântara



enviada por Isabelly Ferreira






enviada por Isabelly Ferreira








Enviada por Thayna







23 julho 2015

"Texto Ex Machina" As Ruínas

No dia 30 de julho, às 20h, aqui na página do Coletivo Volante, estreia o segundo episódio de TEXTO EX MACHINA - Texto: As Ruínas, Leitura: Louryne Simões, Igor Rozza e Jadir pereira.
Assista ao vídeo de estreia de TEXTO EX MACHINA, uma websérie que pretende explorar e buscar relações entre o texto teatral e a linguagem audiovisual
EPISÓDIO 1
https://www.facebook.com/coletivovolante/videos/994968943876074/?pnref=story
E vejam em HD!
Texto - Domesticáveis (cena 1 - A Faca)
Texto e leitura - Bruno Alves
Direção, fotografia e montagem - Nivaldo Vasconcelos
REALIZAÇÃO
Coletivo Volante
Estúdio Atroá






17 julho 2015

Diálogos "Texto Ex Machina" - "Domesticáveis por Bruno Alves




 Um texto de teatro é feito para ser visto.

Escrevo por exercício de criação e brincadeira com as possibilidades da literatura dramática. Escrever peças de teatro tem sido uma aventura que eu amo, sim, descobri que amo muito. Sempre amei. Encarar-me como um dramaturgo tem sido um processo de muito trabalho, esforço e caminho de leitura e escrita. Estou caminhando... Estou entendendo essa coisa que eu amo fazer.

Gosto da dramaturgia e suas diversas possibilidades. Dramaturgia é coisa viva e mutável! Gosto do dramaturgo como pessoa presente e provocadora na construção e encontro com o texto ou partitura dramatúrgica. Dramaturgia que eu vou gostando de fazer é esse caminho de entendimento e prática constante de leitura, encontro, observação e escrita.

Aprendi tanta coisa nesse tempo. Aprendi que inspiração não chega ou bate na porta, ela só vem na transpiração.

Como ator nunca consegui ler um texto, seja ele um poema, conto, romance, nota policial no jornal, receita de comida, dentre outros, sem me imaginar como personagem da história. Apego-me fácil ao personagem que estou lendo e leio imaginando fazendo num “palco”. É sempre assim...

Desde meus tempos na cidade de Viçosa - AL escrever era uma possibilidade de descoberta. Eu escrevia minhas peças e via nelas a chance de dizer o que eu queria dizer (as primeiras peças a gente nunca esquece, pois é, né?!). Teatro é essa busca que eu faço de entender a cada dia o que eu quero dizer e por que quero dizer com teatro.

A mudança da escrita acontece na saída da cidade de Viçosa. Os novos encontros, as oficinas com os grupos de diversas partes do Brasil, as viagens, as conversas, a viagem, as mudanças... Meu casamento.

A dramaturgia está em todo lugar. No desenho de uma criança, numa música, na fila do banco ou da loteria, numa fotografia, em alguém sentado num banco de uma praça, numa pessoa tomando banho de chuva e de repente... Que surpresa! Nasceu uma possibilidade de cena.

Entre intervalos de som, silêncio e fúria eu busco observar, escutar e olhar sempre com mais atenção. Ficar quieto e deixar que o mundo se mostre é para mim uma possibilidade de entender e sentir a vida brotar num ponto de ônibus ou na mesa de um bar.

Tudo que escuto, assisto, leio, converso e calo me ajuda a encontrar as cenas reveladas ou escondidas no cotidiano. A escrita para teatro é a minha forma de comunicação ou incomunicabilidade com esse espaço e esse tempo. São tentativas cheias de desejo e vontade. São tentativas cheias de boas e diversas intenções.

Em 2014 participei do Projeto do SESC  “Dramaturgia: Leituras em Cena” com Francis Madson (AM) e desde lá ele já me provocava a conhecer as novas dramaturgias e o encontro delas com o corpo do ator/atriz.

“Domesticáveis” nasceu em um desses encontros marcantes da vida.

No mês de maio fiz a oficina “Dramaturgia Contemporânea: Escrever no Labirinto” com Vinicius Souza (MG), também realizada pelo SESC –AL.
Essa oficina me possibilitou um encontro intenso com as diversas formas de dramaturgia produzidas em nosso tempo. Vinicius incentivou e provocou a nossa busca e prática constante. Desde junho a gente vem mantendo acesa essa vontade de conhecer com os nossos encontros no “Grupo de Estudos e Escrita de Dramaturgias”.

Experimento escrever essas cenas “Domesticáveis” como alguém que curioso brinca com os sons e a dor de ser coisa. 

A cena da “FACA” é fruto de uma matéria policial, dessas bárbaras que vemos sendo notificadas constantemente nas páginas dos jornais e que as vezes nos chocamos, outras vezes não. É uma busca por comunicação dentro da materialidade das coisas. O entendimento e a humanização de coisas no meio de situações tão desumanas.

O Projeto “Texto Ex Machina” surge como uma possibilidade de revelar essas entrelinhas guardadas em gavetas dispersas e ampliar a proximidade das pessoas com essa procura por uma construção dramatúrgica dentro do nosso estado. É um caminho de entendimento de diálogos possíveis entre linguagens diferentes, mas que há muito tempo se comunicam de diversas formas.

Quando li pela primeira vez o texto “domesticáveis” para Nivaldo ele já imaginou uma releitura para o vídeo. Fomos entendo e desconfiando dessa possibilidade. Aos poucos fomos nos rendendo a ela e quando percebi já não podíamos resistir em querer que os textos fossem vistos. Casávamos mais uma vez naquele momento.

Algumas vezes escrevendo eu dizia a Nivaldo que tinha a impressão de que as peças de alguma forma pareciam um filme e certamente não estou ficando fora de mim. Essas peças que não são filmes nascem no convívio com quem respira cinema o dia todo. Estar próximo de Nivaldo me traz uma possibilidade de novos ritmos, sons e silêncios que eu desconhecia.

“Texto Ex Machina” é o começo de um caminho de estudos, experimento e proximidade da literatura para teatro com as pessoas, com a câmera e com as janelas virtuais. 

Sejam bem vindos (as)! Esse espaço é de todos nós!


Bruno Alves

Texto Ex Machina e a Direção de Nivaldo Vasconcelos





 "Para o primeiro episódio pensei muito no espaço. Tinha que falar desta relação entre palco e tela. Imaginei uma caixa preta, escura e insondável, se iluminando raramente para o monólogo da faca.
Comecei a trabalhar com o pensamento do espectador de uma cena teatral, para onde meus olhos e ouvidos eram atraídos pelo texto? E me deixei guiar captando som e imagem no mesmo dispositivo, desrespeitando os limites da aproximação ou a cautela para preservar a imagem (objeto tão vítima de fetiches), a aproximação gera distorções sonoras, variações de textura, acidentes incontroláveis.
Minha busca era diferente ali, buscava o que era tangível naquele diálogo, palpável a ponto de ser captado pela máquina(câmera), acontecendo num átimo e encontrando sua forma, eis o corpo..."
Nivaldo Vasconcelos



Diálogos "Texto Ex Machina" - Sobre a Direção: Nivaldo Vasconcelos





 Palavras sobre a direção:
“Durmo e acordo com esses textos escritos em surto de criatividade e trabalhados com afinco na mesa da varanda, na sala enquanto assisto filmes, no ônibus na volta para casa...
Tudo em Bruno nasce assim, com inquietante labor e em silêncio. Perturbador.

E sempre que termina de escrever, tenho o enorme privilégio de ouvir sobre suas criações, primeiramente de forma acanhada, eu às vezes finjo não me interessar, viver junto tem dessas coisas, cometemos alguns crimes, me pergunto agora o porquê deste falso desprezo: Chego à resposta, eu com meu cinema me distancio do palco de Bruno, eu buscando a palavra no gesto e ele o gesto na palavra. Essas linguagens parecem que caminham para o irremediável rompimento. Elas parecem não caber no mesmo espaço.

Mas eu sentado ao lado de Bruno, acordando, dormindo, sonhando, vejo, claramente, que estas fronteiras já se desfizeram, tanto do meu cinema é do teatro dele, talvez, muito do teatro dele vem do meu cinema. Ambos somos movidos pelos afetos aos nossos ofícios, somos consumidos pela mesma furiosa tormenta chamada “processo criativo”, queremos falar, ouvir, queimar - Nos arrastamos no mesmo fio da navalha – texto ou roteiro, imagem ou corpo, caixa cênica ou tela, o que se projeta é inquietude e paixão.

A ideia de TEXTO EX-MACHINA vem para celebrar essa união, teatro e audiovisual, texto e imagem, verbo e espectro. Parto do texto para encontrar uma forma, mas que esta seja palco para a palavra, para a poesia do que foi escrito na busca de uma dramaturgia própria.
E para essa empreitada resolvi lidar com as leituras da maneira mais simples: O texto e o ator, a câmera e o diretor, estamos todos com nossas ferramentas, verbo e corpo, lupa e olho, é isso que temos, é com isso que faremos.

Devemos fazer! Deixar ecoar que tudo nasce livre e possível. Não acredite no plano errado, na fórmula do correto, no perfeito equilíbrio. Estes textos lidos para câmera, talvez aberrações no que se diz “corrente” para o cinema, para mim, soam possíveis.
Podemos nos encontrar! Podemos ler, reler e transformar. Podemos estar juntos! O texto e a câmera, a câmera e o texto.
Apresento-lhes TEXTO EX MACHINA.”

Nivaldo Vasconcelos

16 julho 2015

Matéria no site Audiovisual Alagoas

Coletivo Volante lança “Texto Ex – Machina”, projeto que transita entre o 
Audiovisual e o Teatro

Confira a matéria na integra clicando aqui!




"Texto Ex Machina" (Re-leituras Dramatizadas)

Texto Ex - Machina é um projeto de (re)leituras de textos teatrais através do audiovisual.

Os textos lidos são frutos de uma intensa busca por uma dramaturgia própria do Coletivo Volante.






"Texto Ex-Machina" pretende experimentar novas plataformas para difusão, expansão e pesquisa da linguagem dramática. Podendo assim, promover um outro espaço e experiência do encontro do texto com o público.

Nesse primeiro vídeo lemos uma cena do texto "Domesticáveis " de Bruno Alves, nascido durante a oficina "Escrever no Labirinto" com Vinicius Souza.

"Domesticáveis" é uma peça protagonizada por objetos de uma casa. São os pensamentos íntimos das COISAS.

Texto - Domesticáveis (cena 1 - A Faca)
Texto e leitura - Bruno Alves
Direção, fotografia e montagem - Nivaldo Vasconcelos
REALIZAÇÃO
Coletivo Volante
Estúdio Atroá




Conheçam!


E vejam em HD!



01 julho 2015

"Ameriafrocontos Volantes chamam pra Roda"



   É com muita alegria que compartilhamos com vocês os caminhos que se abrem.

   O espetáculo "Volante" em parceria com o espetáculo "AfroContos" foram aprovados pela PROINART, programa de incentivo a produção e difusão artística realizado pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL.

   Nosso projeto se chama "Ameriaafrocontos Volantes Chamam pra Roda - A oralidade de quem domina pela vontade de aprender de quem respeita" e será orientado pelo professor Toni Edson.

   Durante o segundo semestre de 2015 estaremos aprendendo e vivenciando as histórias da Aldeia Wassul Cocal na cidade de Joaquim Gomes - AL e na Casa de Ilê Axé Yapandálomin Ofaquerún Raizes Legionirê aqui em Maceió.
Viva!!!